domingo, 24 de julho de 2011

fernando


E um dia percebo que por entre amigos trazidos num labirinto de viagens, num caos de convivências incertas, há um sorriso feito sabedoria que nunca muda, e pergunto-me porque será que nunca muda mesmo, e ele repete-se em infinitas vezes que o cruzei, fica gravado em pequenas palavras, rápidas por vezes, rápidas demais diria hoje, de quem tanto se vive em efémeras passagens cruzadas, e por sorte e por vezes palavras que se transformaram em tão boas conversas, onde me deste o prazer de querer eu estar calado, assim podendo ouvir-te e abertamente aprender, secretamente crescer. Quantas vezes te terei repetido que me lembravas o Dustin Hoffman ? E porque nunca te confessei que adorava o Dustin Hoffman porque me trazia a sensação de alguém com algo para me ensinar ? Mas isso percebeste. Percebeste, não percebeste Fernando? Que falar contigo, sempre foi, e sempre será, assim saiba eu lembrar-me do teu sorriso franco e tolerante, que falar contigo é uma parte boa que em boa hora descobri na minha vida. Onde descobriste um sorriso assim?