segunda-feira, 5 de julho de 2010

do alto e da liberdade ...

Porque da torre sem lugar voavam os perigos
Assim sonhando liberdade em céus selvagens
Roubando às almas, a todas as almas, sonhos antigos
Amando-se livres em bocado de longínquas paragens

Os lugares sem tempo, os dias de amor herege
Nebulosos tais caminhos em que sonhas amar
Diria alta a torre que te guarda, te esconde e protege
Exila-te alma, foge sem medo, sai e voa em teu lugar

Imaginadas as noites
Repetidas sem fim
Idas as asas
Assim
Sós

Alta a torre que te enche a vida assim serena
Guardando-te calma em mundo de liberdade
Onde esconderias sonho e segredos sem alma pequena
Relembra-me vida a altura, o momento, com que idade
Aprenderei a amar

4 comentários:

Maria João disse...

Há que séculos, Redjan!
Tu acreditas que só agora descobri que também eras escorpião?! E, pelos vistos, andamos os dois muito interessados em torres - um dos meus sonetos da segunda feira passada , se não fala em torres, será em muralhas ou castelos... mas vai lá dar, vai...
Abraço grande, grande! :)

José Ceitil disse...

Gostava de ser poeta para saber dizer coisas assim...

Vitor disse...

Também eu Ceitil…este gajo teve sorte…ou faz por merecê-la! Deus a uns quantos descurou…mas em busca “deste” compensou…e de que maneira! E se como dizem, Ele não dorme, contigo está sempre alerta, amigo Jan.

Abraço

XR disse...

John: Há algum tempo que um texto teu não me despertava na imaginação imagens tão fortes - de altos torreões e asas imensas... sonhos acordados em que caminhamos.

Abreijos!