Porque da torre sem lugar voavam os perigos
Assim sonhando liberdade em céus selvagens
Roubando às almas, a todas as almas, sonhos antigos
Amando-se livres em bocado de longínquas paragens
Os lugares sem tempo, os dias de amor herege
Nebulosos tais caminhos em que sonhas amar
Diria alta a torre que te guarda, te esconde e protege
Exila-te alma, foge sem medo, sai e voa em teu lugar
Imaginadas as noites
Repetidas sem fim
Idas as asas
Assim
Sós
Alta a torre que te enche a vida assim serena
Guardando-te calma em mundo de liberdade
Onde esconderias sonho e segredos sem alma pequena
Relembra-me vida a altura, o momento, com que idade
Aprenderei a amar
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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4 comentários:
Há que séculos, Redjan!
Tu acreditas que só agora descobri que também eras escorpião?! E, pelos vistos, andamos os dois muito interessados em torres - um dos meus sonetos da segunda feira passada , se não fala em torres, será em muralhas ou castelos... mas vai lá dar, vai...
Abraço grande, grande! :)
Gostava de ser poeta para saber dizer coisas assim...
Também eu Ceitil…este gajo teve sorte…ou faz por merecê-la! Deus a uns quantos descurou…mas em busca “deste” compensou…e de que maneira! E se como dizem, Ele não dorme, contigo está sempre alerta, amigo Jan.
Abraço
John: Há algum tempo que um texto teu não me despertava na imaginação imagens tão fortes - de altos torreões e asas imensas... sonhos acordados em que caminhamos.
Abreijos!
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