sábado, 19 de julho de 2008

Deusa Mãe

Deusa Mãe e coisa nada
Mulher de altar nenhum
Deusa Mãe, vida parada
Destino de homem algum

Olhas vida, calor e fome
E gente com fome e calor
Vida que a ganância come
Deusa Mãe sem teres amor

Olhar velho numa criança
Velhas rugas sem mudança
Alma fraca e corpos vãos
Juntos sem rezas de mãos

Naquele deserto de vidas
De medos por um Deus Pai
De coisas assim perdidas
Em caminhos por onde vai

Esse pobre e triste homem
Escondido de ti Deusa Mãe
Levado em vidas que somem
Ganância com nome ninguém

6 comentários:

Cati disse...

Alguém anda muito inspirado...
Esgotaram-se os elogios.
Um grande beijo para ti*

Anônimo disse...

Oh Red uffs... este tem um ritmo e uma energia fantástica. Um beijo, sempre bom passar por aqui.

Há groselha? :)

Beijos.

Anônimo disse...

...O passar por aqui,dá-nos sempre algo de novo...é o caso!


Boa escrita no tal "semanal"...que jornada !!! ;-)

Anônimo disse...

Nut era a m�e do c�u, a C�smica ou Gal�tica Deusa M�e. Geb era o Pai da Terra. Nut e Geb estavam separados durante o dia mas � noite Nut descia para fazer amor com Geb. Desta uni�o, Nut dava a luz ao sol a cada dia, o que trouxe luz a tudo.

Carlos Lopes disse...

Tens um desafio à tua espera...

Anônimo disse...

Com a Deusa Mae e ao Deus Pai deixo o desafio..."Almas Gemeas"