E a ti deus de letra grande
Entrego meu medo e pequenez
E no alivio da sombra tenho
Certeza de ter e de não ter
A ti, deus de nome estranho
Por quem me ensinam desamor
Diz-me que faça,que desande
Que me esmague essa altivez
A teus céus teu reino venho
Buscar olhos para saber ver
Ou por onde saber o tamanho
De dias todos vazios de côr
E para tanta estupidez
Minha, tua, de ninguém
Com tanto grito calado
Grita deus, em tua vez
Os segredos desse além
Onde está o amor rezado
E por nós, servos assim
Desce de novo Homem bom
Não te chega gente esta
Que entre vidas sem fim
Reza crente, pede o tom
Para deixar de ser besta
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
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5 comentários:
dang, John!
Profundo ... a merecer reflexão.
Congratz!
Aquém e, além mar…qual veia de poeta!
Que mais acrescentar...continua a dar-lhe forte, nas letras!
É bom ler-te
ADOREI...
BEIJOS
REDJANNNNNN
A malta espera ansiosamente um novo post!
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