Desajeitados teus troncos
De árvore sem ramos
E de folhas perdidas
Fingidas janelas
Que não voam ao vento
Que em caos de papel
Reza a fábula do deus louco
Que esqueceu um dia
Por um dia
Quem era, que nome tinha
E nasceste tu cidade
Selva de cheiro nenhum
De sol nenhum
De bicho algum
De almas vazia e esquecida
E tu homem, aqui és bicho
E tu bicho aqui és homem
E a vida tua não queres
A loucura preferes
De viver sem nada teres
Por onde andas cheiro da selva
Por onde voam os pássaros
E rugem as feras ?
Aqui mortos no asfalto
Sem a água dos rios
Mascarados de gente
Da morte com pressa
De árvore sem ramos
E de folhas perdidas
Fingidas janelas
Que não voam ao vento
Que em caos de papel
Reza a fábula do deus louco
Que esqueceu um dia
Por um dia
Quem era, que nome tinha
E nasceste tu cidade
Selva de cheiro nenhum
De sol nenhum
De bicho algum
De almas vazia e esquecida
E tu homem, aqui és bicho
E tu bicho aqui és homem
E a vida tua não queres
A loucura preferes
De viver sem nada teres
Por onde andas cheiro da selva
Por onde voam os pássaros
E rugem as feras ?
Aqui mortos no asfalto
Sem a água dos rios
Mascarados de gente
Da morte com pressa
Um comentário:
Embalada em versos as gentes e cidade de Maputo!
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