quarta-feira, 28 de outubro de 2009

trilha

Trilha secreta, de deuses guardados
Rezava sina de um menino perdido
E infinitos os segredos desvendados
Acabados em dias de vazio sentido
E porque escondidos estavam e ávido abraçavam, os deuses vestidos em palavras indecifráveis
Sem secreta chave de corpo e alma
Sem corpo com calma, nem dias sem sangue, e na dor, nos gritos de bocados pois inomináveis
Em tardes apertando mão e palma
Querendo-te apenas, e tão somente
Trilha secreta, de deuses guardada
Escondida
E de deuses guardados
Dos nomes aprendidos em palavras que dizem coisas
Ensinam pouco
Servem de nada
Em segredos infinitos
Em vida ida, chorada e vivida, chorada mal querida
Na trilha fácil do deus ninguém

Sabias menina ninguém, menina de Tryzna, que as velas ardem, até ao fim, como nos disse Sandor?

3 comentários:

Unknown disse...

É... As velas ardem, o tempo passa e há momentos que nem ao fogo do pavio se rendem. Permanecem. Só, permanecem. Para sempre.

redjan disse...

maria: guess God makes his jokes ... welcome back !!!

Unknown disse...

God is a player... a fair player, some would say...
thanks!!!! Glad to meet U again!