terça-feira, 10 de abril de 2007

babel made in portugal ... um óscar e .... guiness book plz

Nem Deus, Wooody Allen e Fellini juntos se lembrariam de tal. A coisa foi concebida composta e nascida na tortuosa e imaginativa mente lusitana, Afonso Henriques sabia o que fazia, este Povo vale a pena, um Óscar e o Guiness Book.
O enredo nasce e ganha vida na cosmopolita Fornos de Algodres, mais concretamente Casal Vasco de onde sai um dos cérebros da novelesca operação. Em conluio e cumplicidade junta-se a lógica e criatividade de Torre de Tavares, Mangualde District como é sabido. Da incrivel mistura sai o nunca dantes visto nem imaginado por religiões, seitas ou ... realizadores japoneses ou espanhóis !
Elaborado o infalível enredo, sai o Sr. Almeida em direcção à indefesa Miami, essa mesma, a do ' vice ' da série televisiva e , ainda que não dando uma em inglês, integra-se no território e em dois dias lança o imparável golpe: munido de avançada tecnologia entra Banco adentro de telemóvel em punho ... com desdém e sem a mais pequena complacência, entrega à menina do ' cashier ' a assustadora arma e... e.... eis senão quando e em directo de Algodres surge a terrivel ameaça, pedido, súplica... pode por favôr pôr aí qualquer coisinha, vinte mil dólares pode ser?... para ajudar ao Natal dos Bombeiros?... senão faço rebentar a dependencia e a cidade, talvez até os States ?
Pensado ao pormenor, o plano não tem falhas, três minutinhos depois, cerca de setenta bófias cercam o incauto, que nem please nem ok, não entende um boi, mas deduz, e bem, que vai de cana e a coisa acabou ali.... A julgamento vai pois, o oficioso que lhe vai dar uma mãozinha é pessoa que já defendeu o General Noriega ( esse mesmo o da Nicarágua ) e Lech Walesa ( esse mesmo o da Polónia )... O folhetim promete, apenas começou mas o júri é unânime: Oscar e Guiness Book, ao melhor jeito de rabo, orelha e volta de consagração das arenas espanholas !!
A coisa é nossa... orgulhemo-nos, pena não ir a tempo do concurso para melhor Tuga... Dá-lhe gás Senhor Almeida, tu e o Allan Shariff é que a levam bem levada.... and... Thanks for everything ( depois traduz para o cumplice.... ) !!

Um comentário:

Anônimo disse...

É certo que a nossa veia criminosa vem de longe mas consequentemente com uma baixa estonteante de imaginação de então para cá. Alves dos Reis, qual executivo, foi, não a Miami, que nessa altura não passava de um pântano cheio de Alligators, mas sim a Londres,onde cheio de pompa e circunstância mandou fazer uma fortuna em notas verdadeiramente ...falsas. Porém onde melhor do que neste cantinho do pastel de bacalhau, haveria Alves dos Reis gastar a sua fortuna???? Poderia ter partido para Paris, mas não. Nessa altura não havia restaurantes de coiratos e pézinhos de coentrada em Saint-Denis e o homem ficaria desesperado. Quiçá ficar por Londres mesmo, mas também não! Onde se poderia comer um arroz malandrinho em Vauxhall?? Pois é tudo isto foi antes da globalização e já estavamos a ser tramados pela nossa fraqueza, i.e. "encher a pança"! Rezumindo...o Homem voltou para cá.
Anos mais tarde tivemos um "quase criminoso" ao melhor nível da dupla Almeida/Shariff. Quem não se lembra do Suicide Bomber português Manuel Subtil de Coimbra County?? Este Homem teve uma ideia brilhante...ameaçou rebentar com a casa de banho da RTP, será que lhe prometeram 70 Valentina Torres e 40 Armando Gama Virgens no paraíso???É possível. Certo é que teria contribuido para aumentar o desemprego em Portugal, pois neste momento não haveria 100 ou 200 operários a trabalhar na demolição do prédio da 5 de Outubro.Mas há que concordar com o Top dos Tops da criminalidade a Norte, foi mesmo a dupla Almeida/Shariff. Um óscar...talvez, mas o leão D'Ouro não ganha de certeza que esse está garantido para o Manuel de Oliveira, quando completar 108 anos e realizar "Mentes Criminosas" em que o Sr. Almeida demora 10' a passar o telemóvel à sra. da agência e tudo acaba num olhar ternurento de 2 horas entre Horatio Caine e O Almeida de Fornos de Algodres.
Tristeza...a ver pelos criminosos que exportamos, qualquer dia o outro Almeida "bandido" fica desempregado, falo claro do Joaquim de Hollywood, o melhor mesmo e naturalizar-se Colombiano de Cali, porque com estes Almeidas não chegamos aos Óscares.