terça-feira, 1 de julho de 2008

do nada ....

... como se nada houvesse, como se o nada em seu espaço tropeçasse, do nada e para o nada, feito olhares com cores, cores de asas e garras, belezas opostas em desencontros de lonjura, como se um rápido passar deixasse vontade de prender qualquer coisa por ali, sitio de coisa nenhuma, algures em sitio algum, impessoalidade de palavras não trocadas, encontro não tido nem sequer na possibilidade imaginado, e por mais bocados em letras rascunhados, em momentos sem futuro desenhados, em coisas vãs de vãs multidões, como numa arena futurista de coisas pegadas com desapego, num espelho público de pessoais caminhos, intimos bocados, desse nada, o tal nada que houvesse, que dizer, como olhar não querendo entender, o surpreendente momento em que a ténue luz de coisa alguma refletida se sonha num olhar de ideias que com cores aparece, dias depois, tantos dias depois, de no nada tropeçar ... como se nada, o nada, houvesse !

7 comentários:

Anônimo disse...

O que é o nada, Red?

Sempre bem.

Beijos.

Carlos Lopes disse...

Tudo isso ou nada disso... O que importa?

Carlos Lopes disse...

Já viste as "roupas" que tenho expostas no meu blog?

Um abraço.

Anônimo disse...

"do nada..."se consegue muito!
Escreve(s),tal como respira(s)...pois precisa(s)...mesmo que
"do nada..."

Anônimo disse...

"Jornada"...mais uma boa crónica João Pais...e,muito bem ladeado pelo josé Ceitil...recomendo vivamente!

Cati disse...

O nada, esse assunto tão recorrente que depressa passa a tudo...

Beijo grande...

PS - O que te aconteceu aos links? :(

Anônimo disse...

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