quinta-feira, 18 de setembro de 2008

monólogo ...

- Assim como um vento sem força, entendes?
- Não ...
- Como .. como ... se não existisse, não ventasse, sem rumo, vês?
- Pois, quer dizer, talvez sim . Um vento de ninguém ?
- Não, não estás a ver, um vento de toda a gente, assim .. parado, suspenso .. sei lá, um vento que não vai ...
- Um vento de gente parada?
- Ou de gente sem vento se calhar... que não dança ... é isso, gente que não dança.. entendes ?
- Talvez, acho que sim. Deveria não é ?

7 comentários:

Artur Guilherme Carvalho disse...

Não dança nem entende, ensimesmado nessa paragem sem movimento.
ARTUR

Isis disse...

Cá está... mais uma vez o labirinto... ou uma dança com um vento sem rumo.

redjan disse...

art: sem movimento mesmo... ou com um movimento parado em nada !

isis: ou um rumo sem vento .. pois !

Cati disse...

O vento faz a gente parada mover-se, mexer-se, dançar, rumar... é disso que precisamos. De um vento de de dança e mudança.

Beijo*

José Ceitil disse...

Nunca é tarde para nada, nem para aprender a dançar!

Vitor disse...

"Monologo...", pois é…

A versatilidade é uma característica que te fazem apreciado…escrever é o teu caminho natural!

Tânia Pinto disse...

Deveria pois... Monólogo pois sim senhor! :)