quarta-feira, 27 de maio de 2009

afã

Triste, perdida em teu afã
Onde te esqueces
Que será sombrio o amanhã
Onde não te aqueces
E esquecida a vontade sã
Como nada quisesses
Perdida cedo pela manhã
Em tuas preces
E em vida vazia e vã
Por mais que desses
E em vida anã
Nada tivesses

E que fossem os medos o caminho, viessem as lágrimas no destino, fossem de frio os ventos da tarde, seguisse a alma livre e esquecida em corpo incerto, mas trouxessem os dias desalinho, diluissem o desatino, que coisa nada e meio cobarde, te abandonou longe e afinal tão perto....

... em teu afã !!

2 comentários:

XR disse...

Em teu afã embrenhado
os próximos fizeste esquecidos
agora à noite, acordado
recordas dias já vividos
que o medo oculto, abafado
tornou tão descoloridos
com o afã de um afogado
engoliste bocados sofridos
domaste o medo, enterrado
em mil momentos bebidos
agora com o tempo contado
deitado em lençois estendidos
vês que a vida te passou ao lado
e num afã queres perdoado
o tempo dos passos perdidos
...

Mais um texto teu "daqueles", John - great as usual. Keep'em coming!
Beijos ;)

XR disse...

(depois do comment anterior houve um silêncio tão longo neste blog que fiquei com medo de ter assustado alguém ... ainda bem que não foi o caso)
Glad to have you back, John