Em que palavras e vazias mentes
Vos esconderam tristes verdades
Em que lugares ou feridas gentes
Ganharam caminho as crueldades
E em dias de vontades dementes
De irrealizáveis e fracas caridades
Disputadas por todos os crentes
Em altares e deuses de vaidades
Era pois dantes e valia o verbo
E coisas assim de dentro e alma
Onde se era rei sem ser soberbo
Voavam pássaros em vida calma
Eram frias as noites, tal o medo
Das estrelas longinquas com luz
Sabia pois pai homem seu credo
De pústulas idas e vidas em pus
Porque morria assim o deus homem
Porque assim queria o homem deus
E escuros eram os céus sem vento
E repetido o sol em tanta oração
Vãs tais mãos que assim se tomem
Em véus que voam em bocados teus
E na verdade existisse o momento
De falha vida, de caminho sem mão
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
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2 comentários:
Fantástico Red!!!
Verdadeiramente... para quando o livro, hein?
Uma beijoca*
Simplesmente fantástico...
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