Entrei e saí a correr, o cais estava cheio, pessoas partiam e chegavam, olhei para mim e meu corpo, ansiava saber o que fazer, os dias estavam para chegar, e eram rápidos, de vinte e quatro horas apenas, e eram a vida, a minha vida !
Olhei a ponte e vi os barcos, a neblina também, vi velhos a chegar em vez de partir, vi pessoas paradas, não no tempo mas dentro de si ! Um calor vindo do nada sufocou-me, amparei-me por momentos encostado a uma sombra sem sol ! Havia de haver um caminho, uma ida ou volta que fosse, alguém ficara de me trazer de volta!
Chegada a noite por fim, desolado não vejo já ninguém, surpreso reencontro-me! No meu eterno lugar! De fugida vejo na escuridão crescente dois vultos! Dois fantasmas! Acenámos uma despedida anunciada, esperada ! E voltámos ao cais de sempre !!!
segunda-feira, 23 de julho de 2007
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