Vasto
o caminho
Longa
a espera
Único
o desalinho
Certa
a quimera
De pensamentos
E mandamentos
Fugazes
Audazes
Os momentos
E os alentos
Desaparecidos
Esquecidos
Vida
E morte e vida
Querida
A sorte perdida
Tempo
Que tudo apaga
Destino
Ou sina ou saga
De futuro feito passado
Menino, homem rasgado
Coisa moldada em gente
Na fraqueza de ser crente
E vastos eram, assim sei
O sol, o céu e um Deus
E da morte, eterna lei
Que fracos e fortes fez seus
Vasto
o caminho
Curto
o momento
Único
e sózinho
Certo
o desalento
domingo, 16 de março de 2008
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8 comentários:
Há sempre uma mão que afaga quem sofre o desalento. Que a minha seja uma das mãos que te confortam quando te sentires assim.
Great words... as usual!
Big kiss*
O desalento é isso mesmo: um homem perdido nos versos da vida.
Amigo, não há destino que resista à vontade de sarar as feridas. Abraço
cati: desalento como ferramenta, de saber escolher caminhos, não coisa triste ... ;-)
CL: ou ... hoemns perdidos em versos de vida automáticas !
zé: destinos, feridas, sarar, ir e caminhar ... sentir gosto por se ir e estar. That's how I see it .
"Tempo
Que tudo apaga
Destino
Ou sina ou saga"
Ai Redjan de repente lembrei-me do fado da minha vida :
"Reza-te a sina que trazes traçada na palma da mão..."
Beijos
Sem desalento, o que seria do alento?! ;)
é belo esperar, mesmo que por vezes nos deixemos dominar (não vencer) pelo desalento... e belo é também o teu poema
Compreendi-te. Espero que me compreendas também.*
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