domingo, 16 de março de 2008

desalento !

Vasto
o caminho
Longa
a espera
Único
o desalinho
Certa
a quimera

De pensamentos
E mandamentos
Fugazes
Audazes
Os momentos
E os alentos
Desaparecidos
Esquecidos

Vida
E morte e vida
Querida
A sorte perdida
Tempo
Que tudo apaga
Destino
Ou sina ou saga

De futuro feito passado
Menino, homem rasgado
Coisa moldada em gente
Na fraqueza de ser crente
E vastos eram, assim sei
O sol, o céu e um Deus
E da morte, eterna lei
Que fracos e fortes fez seus

Vasto
o caminho
Curto
o momento
Único
e sózinho
Certo
o desalento

8 comentários:

Cati disse...

Há sempre uma mão que afaga quem sofre o desalento. Que a minha seja uma das mãos que te confortam quando te sentires assim.

Great words... as usual!

Big kiss*

Carlos Lopes disse...

O desalento é isso mesmo: um homem perdido nos versos da vida.

José Ceitil disse...

Amigo, não há destino que resista à vontade de sarar as feridas. Abraço

redjan disse...

cati: desalento como ferramenta, de saber escolher caminhos, não coisa triste ... ;-)

CL: ou ... hoemns perdidos em versos de vida automáticas !

zé: destinos, feridas, sarar, ir e caminhar ... sentir gosto por se ir e estar. That's how I see it .

Maria Manuela disse...

"Tempo
Que tudo apaga
Destino
Ou sina ou saga"

Ai Redjan de repente lembrei-me do fado da minha vida :

"Reza-te a sina que trazes traçada na palma da mão..."

Beijos

S. disse...

Sem desalento, o que seria do alento?! ;)

Anônimo disse...

é belo esperar, mesmo que por vezes nos deixemos dominar (não vencer) pelo desalento... e belo é também o teu poema

Cati disse...

Compreendi-te. Espero que me compreendas também.*