quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

em mundo teu ...

Diz-me velho, diz-me apenas
Agora
Segreda-me senão desespero
Por ora
Onde morreste, em que parte
Sem hora
Se perdem as vidas em solidão
Com demora
Cheiram a ninguém tuas rugas
Embora
Seja o fim, seja a morte a sorte
Que te adora
E que maldita seja a memória
À nora
Repetida tua morte e história
Que rasgo
E em teu vil e puro abandono
Me engasgo
Eu, gente ninguém sem dono
Com ninguém fujo
Com ninguém fico
Se te deixar perder velho meu
Se te esquecer em mundo teu

3 comentários:

Vitor disse...

Et voilá...c'est ça!

Isis disse...

Meu velho, que rasgo!! em mundo teu...

Mag disse...

Excelente!