Diz-me velho, diz-me apenas
Agora
Segreda-me senão desespero
Por ora
Onde morreste, em que parte
Sem hora
Se perdem as vidas em solidão
Com demora
Cheiram a ninguém tuas rugas
Embora
Seja o fim, seja a morte a sorte
Que te adora
E que maldita seja a memória
À nora
Repetida tua morte e história
Que rasgo
E em teu vil e puro abandono
Me engasgo
Eu, gente ninguém sem dono
Com ninguém fujo
Com ninguém fico
Se te deixar perder velho meu
Se te esquecer em mundo teu
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
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3 comentários:
Et voilá...c'est ça!
Meu velho, que rasgo!! em mundo teu...
Excelente!
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