Em homens iguais se repetiam os deuses
Pelos dias vazios se cruzavam os credos
Nas juras de crença, de sacrifício morriam
Os deuses repetidos nesses homens falidos
... e nos braços gigantes de uma mãe sem forças, no sorriso impossível de uma criança que morre. E nas lágrimas secas de quem se agarra à memória, nos passos sem rumo das almas sem companhia ...
Em deuses iguais se sonhava a esperança
Em cheios dias se davam todas as mãos
E sacrificando as crenças, morriam as juras
E nos esquecidos descobriam a riqueza divina
... de deuses moldados nos sorrisos dos guerreiros, de generais sem medo em mãos esquecidas, do caminho escondido em segredos de amor..
Não te esquecerei velho, nem no fim dos teus dias
Levar-te-ei criança por onde me levarem os deuses
Assim me ensinem a guardar vosso franco sorriso
Sem homens iguais, nem deuses esquecidos
quarta-feira, 3 de março de 2010
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