segunda-feira, 13 de agosto de 2007

no name !

Abro a janela e deixo-te entrar. Sempre assim gostaste que fosse, sempre em ti adorei o modo como escolhias o caminho que agarravas. Encho-te de beijos e deixas-me dormir ao teu colo. Uma vez mais roubo o teu calor, o teu cheiro e juro não esquecer o modo como sabes olhar! Porque sais sempre, por onde vagueias, é segredo teu e não quero saber ! Mas que não esqueças nunca este lugar, onde aprendeste a pousar as tuas asas cansadas, onde guardaste lágrimas de desesperança, onde não havia medos do medo! Contigo aprendi a rebeldia do vento, de volta ficaste a saber que a o sabor da chuva é bom também !
E como te jurei ... nunca teu nome direi!

2 comentários:

rit disse...

Não sei escrever, não assim....mas gostei destas letras transformadas em palavras e as palavras em vidas, vidas que pareciam ser minhas...esconderijos onde nos queremos aconchegar mas não conseguimos ficar...As asas cansadas podiam ser minhas, as lágrimas insistem em cair e o medo está todo cá...medo de não ter tempo de voltar a sorrir...É preciso gritar, gritar a revolta mas não sai nenhum som que alivie esta dor!!Estou cansada dela mas já gosto de a ter...è muito minha, toda minha, ganhou raizes fortes, faz parte de mim....! Eu.

redjan disse...

E no entanto .... sabes escrever ! Assim ! Quando se sente ....