segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

noites frias ...

Como se houvesse
Frio e calor
E a pessoa soubesse
Um caminho sem dor
Se risse e tivesse
Um rosto de amor
E querendo quisesse
A inocência repor

E viver em dias tantos
Olhares voando vazios
Ventos em palavras ditos
Gritos em triste demente
Pisando , esquecendo prantos
De gentes e sitios baldios
De bocados apenas malditos
Em vida fantasma e dormente

4 comentários:

Carlos Lopes disse...

Wellcome back, dude. Long time no see...

Anônimo disse...

Estranha coincidência vir ao computador e encontrar estas palavras.
Noites frias,dor, olhares vazios, triste, demente, gritos, prantos, malditos, fantasma, dormente.
Tantas(!)....num poema em dia de Natal ....tive um pouco de cada uma neste dia (family sometimes...), talvez por isso me tenha dado vontade de lhes dizer (às palavras) que não me importo que apareçam de vez em quando, mas....no Natal?!
Acho que é a minha estreia aqui no teu canto. Vou espreitando.
PS: Também recebi uma caixa de chás. Sabe bem. (acho que agora já sabes quem eu sou)
Beijo

Anônimo disse...

noites frias e dias gelados... e o dia de Natal quase no fim, o sentido perdido devido a quem, a quê, a nós ou ao mundo? well... já passou!

redjan disse...

pim: hope u did like this coffee & pieces place ! E tantas palavras no Natal, como no resto do ano em que ... as enfrentamos sem empurrões e multidões de alegria programada ! Saiu a 24 o post ? Welcome it anyway ..

heli: passou ? Não é ... quando um homem quer ? ;-)