Pela vidro minusculo da traseira espreitou pela ultima vez o amigo que deixava para trás ! Impávido, atava os sapatos de sempre, sentado naqueles degraus de sempre, nem um aceno, nem um adeus! O carro, o monstro imenso que o arrancava do seu mundo, ganhava aos solavancos um rumo desconhecido .... Nunca te esquecerei, nem ao teu cheiro ou ao teu som, o teu olhar e o teu abraço... porque não me disseste adeus?
Ato os sapatos sem ver, estão molhados, cheios de uma água minha, que nasce do medo de seguir só, sem ti AMIGO! Não te digo adeus, não partes porque não deixo, um dia perceberás também, tornaste-te um pouco de mim!
quinta-feira, 3 de maio de 2007
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