terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

outra foto, as mesmas duas côres !

... o mar crescia então com o seu fascinio, mergulhar, nadar o pouco que nem sabia, as ondas como primeira adrenalina, a alegria imensa de ver um pai criança que brinca também, assim passavam tantas horas quanto os dedos engelhados e bater de dentes permitiam, num momento de fortuna acontecia então nadar agarrado ao pescoço da irmã mais velha, bem para longe e fora de pé, confiança cega, medo nenhum, como era bom viver e gravar a vida, regressar à areia e outras emoções, a mulher das bolas de berlim quentinhas no lugar da nossa sofreguidão antes dedicada ao deus mar. Uma bola e um pão com manteiga, uma toalha e um simples sol, como era fácil amar a vida sendo criança, chegava o almoço e a sesta à sombra, ao fim da tarde a praia e seus rituais de volta. Como compreendo agora a dôr daquela chuva torrencial em que começava e acabava a despedida daquele João ao sol !

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