Ó vasto e déspota
A que chamam destino
Tão fácil escolher
Não lhe encontrar um caminho
E assim me resigno
Ao manto da multidão
E morre-te a alma
Ignoras a morte
Esquecida e sem calma
Essa gente sem sorte
Já nem te persignas
Em teus dias em vão
Desisto, morto e parado
Busco Deus em redor
Esse Deus imaginado
Em orações que sei de cor
E porque terei envergado
Manto vazio de calor
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
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7 comentários:
Fantástico!!
Manto de multidão vazio de calor, afagas pouco mais que nada em meu redor,
não encontro caminhos, apenas estertor,
nem Deus nem destino, nem luz nem cor.
What a way to come back dear!
I'm flabbergasted!!!
E pronto... voltei a gostar de ler!
Abraço
Já tinha saudadinhas de te ler...
bjo
...
No words for such a good moment.
...
Beijo viajante...
Fiquei contente em ter aqui o meu sofá, poder fumar e tomar o meu café, arrisco-me a dizer que são dos melhores prazeres da vida.
Gosto muito de te ler.
bjo
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