quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

sombra ... minha sombra !

Saí correndo, dia de chuva e tormentos vários, de pessoas paradas, pessoas choradas, caminho de saltos por cima de coisa alguma, varria o vento os momentos guardados, nos bolsos guardava a velha fotografia que me prendia aos caminhos, doce momento a preto e branco num silêncio de melodias várias, e corria e corria, ânsia de não perder, lugar e momento, a vida que corria a acabar, as trocas e voltas de um labirinto feito relógio de vinte e quatro horas, por onde irias tempo se fosses mar? ... E os passos que tropeçavam em almas de nada e rostos de tristes sorrisos, e cansado que não podia estar, não sem antes chegar, não sem antes parar e te gritar a pessoa que sabia seres, uma amiga das que não se perdem sem se ter, disse-to tantas vezes à minha bruta maneira, naquele dia corri e esbaforido te pedi. Não saias pois daí ... fazes falta em vida minha, sabias ?

8 comentários:

Maria Manuela disse...

Há descobertas que sendo tardias não têm de ser irremediáveis...
bj

Cati disse...

Há sempre alguém que nos faz falta... saudade.

Seria uma boa banda sonora para estas belas palavras, don' u think?

Great, as usual...
Great big kiss.

Dani disse...

É mais simples escrever 'fazes-me falta?' do que dizê-lo... não é?

redjan disse...

m&m, cati n danielle: sentir a sombra, tê-la e vivê-la sob que forma seja .... pode de facto ser ... diferente !

Anônimo disse...

E quando a resposta é igual?

Gosto destes cafés.

Anônimo disse...

Por onde iria o tempo se fosse mar?
Para perto e longe de ti, num eterno recomeçar....


Beijo.

Unknown disse...

Não há longe nem distância...
Não se vê o ar que se respira...mas sente-se...
Por vezes um não estar é um estar sempre,

Beijo

Wolf disse...

sentir falta,
de tudos,
de nadas,
é sentir...

ainda se pode fumar por aqui?