Vendidas sem medo
Em feira de azares
As fomes e ódios
As mortes sem nome
E sem dia ou lugares
Árvores de fruto azedo
E na simples podridão
Repastos divinos
Despojos de guerra
De quem esmaga uma mão
Inventou a cobiça
Seu paraiso na terra
E de principios e fins
De risos selvagens
Em vastos confins
E tristes miragens
Dividiram-se horrores
E os homens por cores
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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6 comentários:
'Dividiram-se horrores e os homens por cores'... gostei!
Safaste-te!
Pena é seres encarnado! Mas não podemos ser perfeitos, não é?
(não me batas, estou a brincar!) =)
guess u did ok too ... ;-)
bonito e educativo!!!
Ia dizer o mesmo que a Daniela. Muito bem feito e imaginado. "Os homens por cores..." Do belo xaval, do belo
ARTUR
Dificil è comentar sem desvirtuar o objecto...
Daí que a simplicidade seja sempre a melhor opção Red.
Adorei a simplicidade tão complexa retratada.
Gostei!
Forma-se uma imagem enquanto se lê...
beijos
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