Estupido e quieto
Mudo e sem graça
Tanta tecla, tanta inacção
Olhei e olhei e olhei
E não tocaste
Nem disseste
Nem te mexeste
Vou atirar-te da janela
Voas pela varanda, inutil
Para nada mesmo serves
Inutil e imbecil telefone
Chegou-te o fim
RING... RING
Opssssss, querido amigo
Volta do voo forçado
Traz-me as novas
E o amado e sua voz
Por favor regressa amigo
Isso, que bom passarinho
Alô ? Quem fala ?
Sr. Quê? Parece parvo !
Vai-te infeliz aparelho
Agora te mato de vez
sábado, 10 de novembro de 2007
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9 comentários:
Mas enganos acontecem, é bom que se mantenha com rede e bateria nunca se sabe quando toca...quando vibra.
Um poema irónico e sarcástico a essa estranha dependência e bem conseguido.
Não percebo!
Ligo e volto a ligar. Sem rede, ocupado...pensei que iria esperar...
Não sei se insita, talvez seja melhor parar, talvez o que vi não exista, talvez fosse o sol a iluminar-lhe o olhar...
Número apagado, não lhe volto a ligar...
Hihihi... que bela forma de retratar a nossa relação com o telefone! É que é MESMO assim!!!
Voltaste em forma!!!
Um enorme kiss com saudade (hoje estou com saudades de tudo, I want my Saturdays back!!!)
(",)
Há 15 anos éramos INDEPENDENTES!!!
yesssss, eu preferia...!!! ;)
sorry... não é aqui o instituto nacional de metereologia, pois não?
Parece que foi engano!
Esse telefone parece o meu! pensando bem, agora não o encontro...tê-lo-ei atirado pela janela a dormir?
e aqui vai uma pérola na qual concerteza muita gente também se vai reconhecer:
as palavras certas saem sempre da boca errada
:-)
x: u bet and thanks !
gata: talvez, talvez !
cati: ;-)
curiosa: seríamos ?
daniela: o tempo aqui passa-se, não se prevê .. ;-)
helena: ou da boca não imaginada ??
Gostei muito da variante...vou adoptá-la!
O telefone: só toca quando não deve; se esperamos uma chamada, não toca ou toca com a pessoa errada!
Fantástico texto sobre esse objecto tão objecto de uma relação amor/ódio!
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