De surdos, de mudos
De pessoas sem voz
De faladores sem lugar
De ouvidos de mercador
Diz-me fala barato
O que trazes nesse embrulho ?
Trago-te a ti parvo amigo
Deus me confiou a missão
E de pouco e barato
Que cuidei que merecesses
Encontrei em suja feira
Este tesouro que te dou
E que me dizes, porque assim entras ?
Neste espaço de vida sábia
Certezas e tantos pertences
Como ousas?
Quem te julgas?
Para assim me julgares?
Estou murcho seco e gasto
Não o crês pelo cheiro?
A morte esquecida e pessoa sem lugar ?
E para que guardes em glória
O fim que nunca sonhaste
Trago-te apenas um espelho
segunda-feira, 11 de junho de 2007
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2 comentários:
Olá
Vou levar para férias os teus poemas para ler melhor, não tenho lá internet mas levo em txt e depois posso comentar.
Espero que esteja tudo bem...já vi que não paras
bj
Tx Indecisa ..... espero que gostes ... e no entanto eu chamar-lhes -ia .. arremedos de poesia ! Nunca tinha escrito assim ....
Read them .. and then you' ll tell me !! ;-)
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