Nada e tudo, bocados mais
Em vida de velhos sem fim
De meninos que não se perdem
Porque assim não o quiseram
Ventos da vida, de bem fundo vindos
De quem o peito lhes abriu
Em coragens nem vãs nem gritadas
Nem em gritos de afronta final
E na simplicidade incompreendida
De quem a vida não assustou
A quem não deu nem tirou
Dias de caminhos sem forma
Danças de corpos sós.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
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7 comentários:
vim cá ver se estava tudo em ordem... aproveito para espalhar beijos e a magia do costume!
juízo!
Bocados a mais... será toda a gente tem bocados a mais? Ou serei só eu? Se calhar temos todos...
Muito bonito (não percebi muito bem lá mais pro fim...)
Beijinho
Danças de corpos sós... Sós se dança melhor...
Fica bem
Numa palavra "determinação"! Determinação para lutar pelo que acreditamos e não deixar morrer o que sonhamos!
Do melhor que já tenho lido por aqui... ou por outra... se calhar sou eu que começo a ler-te melhor! ;)
tia: o chá reserva especial que lhe mandei guardar .. estava a peceito ?
cati: não a mais ... mais apenas !
prof: indeed sometimes !
sof: ou uma coisa ou outra ... tnks !!
...E na simplicidade incompreendida...danças de corpos sós...solidão silenciosa...
Muito bom, gostei muito da parte:
"De meninos que não se perdem
Porque assim não o quiseram"
Se compreendi bem, ainda vão a tempo, vai-se sempre a tempo, seja para o que for.
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