De queixas novas e velhas
Desinteresses parasitas
Que aos sonhos se apegam firme
E os matam e aniquilam
Com requintes de pregador
Com a paciência da morte
De queixas eternas, repetidas
Predadoras de pequenez
Vestidas de fugas mil
Como truques de mentira
Vivendo sem outro lugar
Fugindo a mãos estendidas
Perdi-me, perdi a hora
Refugiei-me na multidão
Vendi alma, fraca barganha
E quis um dia sacudir
Sonhei um dia destruir
Ténue poeira dos dias
De dias meus
Largados e sós
Razão alguma
Quero apenas um deus
E na frente do caminho
O segredo de me encontrar
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Não há nada como limpar o pó para acabar com estas angústias...
LOL
Just kidding!
Nunca vendas a alma... é que é a única coisa genuinamente tua, e se a venderes, não serão apenas os dias poeira, mas sim toda a tua vida...
Enquanto houver vida, há força para vencer a solidão e destruir a poeira dos dias.
Gostei muito. Um beijo.
don't worry cati .... não sou de vender ! & glad you liked it...
Que a tua vida seja sempre desempoeirada!!! Que o sorriso te aflore nos lábios com facilidade!!!
E que nunca deixes de seguir o caminho com a alma que te caracteriza...
sim... foi lamechas... acabei de ler o "artigo" que me aconselhaste... é por isso, ou talvez não!
tx sof ....
O deus que procuras está todos os dias contigo. Viver é o longo caminho do "EU" para se reunir com o seu deus. Somos todos os nossos próprios deuses. É isto que as religiões não querem que se saiba sob pena de perderem o seu negócio...
ARTUR
Postar um comentário