Troavam as botas
E assim fugia o sol
Berravam as fúrias
Em bocas tão iguais
De quem pisa o caminho
De quem vive morrendo
Mar de ódio, mar de lágrimas
Papa de sangue e pó
Luz vendida em tanta fé
Cego o caminho, perdida a vida
De crianças que matam
De crianças que morrem
Um dia, sem mais que a luz
Dos olhos fechados de um cego
Do amor negociado
Em promessas de nada feitas
Viveu o homem, matou o homem
A vida que não descobriu
domingo, 14 de outubro de 2007
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2 comentários:
Tás lá chaval. Gostei bastante, tem força, tem construção e revela que já te desembaraças bem na técnica. Gandabraço. CONTINUA
ARTUR
Dasssssss... comments assim ... manda SEMPRE ! ;-)
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