Do vento vazio
Da chuva fraca
Calor abafado
Fugir sem parar
Não morras sem viver
Antes amar e errar
Que não te esqueçam
A vida e os Deuses
Inventados por ti
Para ti
Grita para dentro
Aperta-te e sente
Mas vive meu filho
Não temas os nãos
E corre e abre os braços
Vai sempre , mas volta
Para ti, para o fundo de ti
Onde começámos os dois
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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8 comentários:
Muito lindo (",)
O amor paternal também tem os seus mistérios.
Bom feriado, um beijinho.
"Cresci com alegria e alguma dor.
Acho que percebi a origem de ambas.
Talvez por isso continuo a crescer."
"Não creio que o acaso faça a vida.
Tudo o que fui capaz é o que tenho;o que não tenho não era para mim."
São pedaços de nós que nunca nos largam; são complementos de vida que não fogem quando estamos sozinhos; são uma relação de vida inteira; são os nossos primeiros amigos e às vezes a única razão de continuarmos vivos... Dá-lhe
Artur
Balancei a peneira e encontrei 3 pepitas de vida:
Não morras sem viver
Não temas os nãos
Vai sempre , mas volta
cati: tem sim !
cris: I know..
artur: na mouche
duarte: nada mau, nesse caso !
Há muito tempo que não me emocionava tanto com um poema como me emocionei com este! Toca a todos os que são filhos, em especial o(s) seu(s) devem estar particularmente orgulhosos do pai de têm!
sof: eu diria que nada no mundo me faz mais eu que os meus filhos... escrever sobre o que sinto por eles ... sai simplesmente !
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